Entrevista a Eugenia Miranda
Eugenia Miranda é autora de Simples mente: mude sua mentalidade e sua vida e estará no estande da Multifoco na Bienal 2016.
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Como se descobriu escritora?
Desde cedo gostava muito de ler, mas as condições econômicas da família não permitiam a aquisição de livros. Só após o nascimento da minha primeira filha, há quase 14 anos, resgatei o amor adormecido e este sentimento também faz parte da vida dela. Hoje leio de 15 a 17 livros por ano, minha filha me supera lendo quase 25 livros por ano. Há três anos comecei a sentir uma enorme vontade de transmitir para as pessoas minha visão de mundo. Em uma entrevista de Roberto Shinyashiki, paralisei quando ele disse: “Há um livro dentro de você que pode ajudar alguém”. Nesse instante me vi como agente de transformação de vidas e me descobri escritora.
Qual a sua principal inspiração?
Minha inspiração veio dos meus clientes. Sou consultora empresarial. Participei e participo de grandes mudanças na vida das empresas e de profissionais. Isto me influenciou a escrever para todos que desejam ter melhores resultados na vida pessoal e profissional.
Sua profissão ou o lugar de onde veio tiveram alguma influência em seus temas e em seu modo de escrever?
Sim, consigo ver a mão de Deus no desenho da minha vida pessoal e profissional, me preparando desde cedo para esse momento. Pais amorosos, atentos e dedicados com limitações financeiras, mas com ilimitados valores. Outras influências me vieram de cada experiência profissional, de cada trabalho realizado e de cada resultado alcançado. O tema do meu livro traz consigo o desejo de ver pessoas mais produtivas e mais felizes. O mundo precisa disso.
Quais as suas principais referências literárias?
Napoleon Hill, Anthony Robbins, Roberto Shinyashiki, Augusto Cury e Jacob Pétry.
Qual o livro mais marcante que já leu e por qual razão o considera tão importante?
Como lhes disse leio bastante, mas destaco três livros que tiveram muita influência na criação do meu livro: A lei do triunfo e + esperto que o Diabo, ambos de Napoleon Hill, e Desperte o gigante interior, de Anthony Robbins.
Como funciona o seu processo criativo, como cria seus personagens e histórias?
Meu processo criativo vem do registro das minhas experiências profissionais e pessoais.
Em que se tornar uma contadora de histórias modificou a sua vida?
Estou muito emocionada em lançar meu primeiro livro e isso traz mudanças significativas em minha vida, passo a ter um legado, uma identidade, uma referência e é nisso que quero me transformar, numa referência para a vida de muitas pessoas.
Conversa com alguém sobre o livro no decorrer da escrita ou prefere resolver sozinha todos os problemas surgidos durante o processo?
A obra é própria, deixando que o processo criativo flua de dentro pra fora, tal qual inspiração divina.
O advento da internet facilita ou atrapalha o ingresso na literatura, tanto de novos leitores quanto de novos escritores?
Creio que, bem gerenciada, a internet é uma ferramenta fantástica. Requer, porém, ação e dinamismo, senão míngua igualmente qualquer outra ferramenta.
Em sua opinião, qual a maior dificuldade em ser escritor no Brasil?
Os brasileiro ainda não tem a cultura da leitura, acredito ser essa a maior dificuldade em ser escritor no Brasil. Há muitos bons títulos, mas as necessidades básicas fazem dos livros artigos supérfluos e não de primeira necessidade. O que é um engano, pois a leitura liberta o pensar e transforma o agir.
Alguma dica para quem está pretendendo se lançar na carreira literária?
Estou iniciando a minha carreira literária, não tenho tanta experiência e há muito o que aprender. Ainda assim, uma coisa que eu registro é: não deixe que nada o impeça, siga em frente e descubra, crie oportunidades.
Quais os planos para o futuro?
Tenho alguns planos para o futuro. Em curto prazo: lançar a palestra e o Programa presencial Simples mente. Em médio prazo: estar na lista dos 10 escritores mais lidos no Brasil e lançar até dezembro de 2017 mais três livros.